Ficar atualizado com as últimas inovações tecnológicas, produtos e equipamentos automotivos é vital para atender as demandas do mercado em constante mudança. Por isso, neste artigo vamos trazer informações valiosas sobre a evolução dos veículos elétricos e híbridos e como preparar sua oficina com equipamentos adequados.
Atualmente, os veículos híbridos e elétricos ganham cada vez mais popularidade no mercado automotivo.
Isso representa um desafio para as oficinas mecânicas, auto centers e concessionárias, uma vez que eles possuem diferentes componentes e sistemas que requerem conhecimentos especializados para a sua manutenção e reparação.
Se você também se interessa por inovação e atualização, fique com a gente até o final. Veja os assuntos que vamos abordar:
- Ascensão e queda dos veículos elétricos e híbridos
- A questão ambiental e a reabilitação dos veículos elétricos e híbridos
- O crise climática começa a mudar o cenário
- O petróleo e a questão econômica
- Tendência de redução nos preços
- Como preparar sua oficina com equipamentos adequados
- Equipamentos para reparo de veículos elétricos
- Equipamentos de segurança
- Equipamentos de diagnóstico
- Ferramentas especializadas
- Conclusão
Ascensão e queda dos Veículos Elétricos e Híbridos
Curiosamente, a história dos veículos elétricos é anterior à dos carros com motores a combustão.
De acordo com o livro “Hybrid Electric Vehicles: Principles and Applications with Practical Perspectives” (Veículos Elétricos Híbridos: Princípios e Aplicações com Perspectivas Práticas), os veículos elétricos foram inventados em 1834. Ou seja, cerca de 60 anos antes dos carros movidos a gasolina, que foram inventados em 1895.
Em 1900, havia 4.200 automóveis vendidos nos Estados Unidos, dos quais 40% eram carros elétricos.
Na Alemanha, Ferdinand Porsche construiu provavelmente o primeiro veículo híbrido do mundo em 1898, usando um ICE – motor a combustão – para girar um gerador que fornecia energia aos motores elétricos localizados nos cubos das rodas.
Na década de 1920 havia nos Estados Unidos várias empresas de automóveis elétricos, com duas delas dominando os mercados: a Baker de Cleveland e a Woods de Chicago. Ambas as montadoras ofereceram carros elétricos híbridos.
No entanto, estes modelos eram mais caros que os carros a gasolina e vendiam mal. Como resultado, desapareceram em 1930 e todas as empresas de automóveis elétricos faliram.
Os veículos elétricos e híbridos eram mais caros por causa das grandes baterias utilizadas.
Além disso, eles eram menos potentes que os carros a gasolina, devido à energia limitada da bateria de bordo. Eles também tinham alcance limitado entre cada carga e precisavam de muitas horas para recarregá-la.
A questão ambiental e a reabilitação dos veículos elétricos e híbridos
Foi por volta dos anos 1960 que a opinião pública passou a dar mais atenção à crise climática, o que trouxe de volta ao centro do debate a viabilidade dos automóveis elétricos.
A queima de combustível fóssil passou a ser considerada uma das principais fontes de poluição atmosférica. Na época, o chumbo era utilizado como aditivo para a gasolina e ainda não havia filtros nem catalisadores para conter as emissões.
Porém, estes argumentos não foram capazes de superar a falta de mercado. Posto que nem os carros elétricos puros nem os híbridos conseguiram competir com os automóveis convencionais.
O crise climática começa a mudar o cenário
Dada a urgência da questão ambiental, mudanças na legislação começaram a alterar o cenário.
A primeira ocorreu no início dos anos 1990, na Califórnia/EUA, onde os legisladores decidiram que as montadoras de automóveis deveriam oferecer veículos elétricos aos consumidores, como consta no documento “Veículos elétricos – história e perspectivas no Brasil”, produzido pelo BNDES, banco brasileiro de desenvolvimento.
Em 1992, a “Agenda 21”, resultado da Conferência Rio-92, reconheceu os problemas causados pelo uso extensivo de energia fóssil e a necessidade da redução do consumo de energia nos países desenvolvidos.
Foi o início da busca de uma possível transição para fontes renováveis de energia limpa em todo o mundo.
O petróleo e a questão econômica
Por outro lado, os países também foram levados a buscar alternativas para a dependência do petróleo.
Só para exemplificar, desde 2007, o governo americano vem estimulando a produção de automóveis híbridos e o desenvolvimento de automóveis com tecnologia Plug-in Hybrid Electric Vehicle (PHEV).
São os veículos elétricos híbridos plug-in, que utilizam baterias para alimentar um motor elétrico, bem como outro combustível, como gasolina ou diesel, para alimentar um motor de combustão interna ou outra fonte de propulsão.
Eles podem carregar as suas baterias através de equipamento de carregamento e travagem regenerativa. Em outras palavras, é o processo que converte a energia cinética do veículo em energia elétrica, que é então armazenada na bateria.
Tudo isso somado fomentou a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para redução dos custos de produção dos veículos elétricos e híbridos, como no caso das baterias.
Tendência de redução nos preços
As baterias são o componente de maior custo para os carros elétricos. Dependendo do modelo, o preço pode representar de 35% a 60% do valor do veículo.
Embora ainda seja considerado alto, o preço está em uma trajetória de queda na última década.
O motivo é a redução dos preços das matérias-primas. Segundo a BloombergNEF, especializada no mercado de energia, o preço médio das baterias nos EUA caiu 14% em 2023.
As empresas de mineração informam que os preços de lítio, níquel e cobalto devem cair ainda mais em 2024.
Além disso, novas tecnologias anunciam uma próxima geração de baterias.
São pesquisas envolvendo materiais como os ânodos de silício e de lítio metálico, os eletrólitos de estado sólido, os novos materiais de cátodo e os novos processos de produção de células.
A expectativa é que estes novos materiais exerçam um papel importante para permitir novas reduções de preços.
Como preparar sua oficina com equipamentos adequados
Como vimos, os veículos elétricos e híbridos estão em um caminho sem volta para conquistar mercados e, por conseguinte, está impactando fortemente o mercado de reparação automotiva.
Estudo da McKinsey & Company mostra uma aceleração no processo de modernização e digitalização das oficinas mecânicas, auto center e concessionárias.
O carro elétrico, carregado na tomada, é bem mais simples que os veículos a combustão. Contudo, os híbridos, além do elétrico, têm o motor a combustão. Isso indica que o processo de transição pode ser lento.
O estudo mostra ainda que o gasto com o elétrico será menor. Mas a complexidade e o tempo de serviço tendem a ser maiores.
Ou seja, a oficina terá menos serviço com o carro elétrico, mas ganhará mais dinheiro em cada atendimento. Afinal, uma coisa é trocar o filtro do óleo, outra é ter de lidar com eletrônica embarcada nos veículos modernos.
Certamente, os proprietários de veículos que já confiam na sua oficina mecânica para cuidar do carro a gasolina, tenderão a continuar a parceria quando fizerem a transição elétrica.
Por isso, é importante que a sua oficina também comece agora a fazer a transição elétrica, para atender adequadamente o cliente.
Equipamentos de segurança
A segurança sempre foi um ponto de grande atenção nas oficinas mecânicas e com o advento dos veículos elétricos e híbridos, o cuidado é ainda maior.
O técnico precisa ficar isolado, usar luvas, jaleco e viseira. Também é importante ter esteiras isolantes para separar as partes nas quais ele estará trabalhando.
A oficina também deverá possuir um poste de resgate para que o técnico possa ser acessado com segurança em caso de acidente.
Recomenda-se ainda que a oficina instale uma caixa trancada para guardar as chaves do carro elétrico, evitando acionamentos acidentais.
Equipamentos de diagnóstico
A alta tecnologia embarcada nos veículos elétricos e híbridos exige que o reparador utilize equipamentos e ferramentas específicas, e de ponta, para realizar um serviço correto e de precisão. Um desses equipamentos é o scanner.
Além de fazer leituras de DTC (códigos de falhas) dos veículos elétricos e híbridos, ele também precisa medir a temperatura do bloco das baterias, a saúde da bateria em porcentagem, a tensão dos blocos das baterias e ter uma velocidade rápida para agilizar o diagnóstico.
Tão importante quanto o equipamento é preparar o profissional para operar e interpretar os sinais, os números e as ondas fornecidas pelo scanner.
Ferramentas especializadas
Por fim, o técnico precisa de ferramentas isoladas por uma membrana especial, adequadas para manutenção corretiva de veículos elétricos.
O “Elevador para Bateria” de Carro Elétrico, como este modelo da Engecass, também é indispensável. Com ele é possível fazer trocas e manutenções em baterias de carros elétricos e híbridos com mais praticidade e segurança.
Ele tem capacidade de sustentação de até 1.200kg, conta com dupla trava de segurança, plataforma multi ângulos, capaz de se ajustar à posição da bateria, e ainda, encaixes para uma variedade de suportes.
Outro equipamento obrigatório é o “BOX de Manutenção” para carros elétricos.
Com menos esforço e mais segurança, o elevador pórtico Engecass possui uma base livre permitindo movimentar os equipamentos em baixo. Ele é seguro, robusto, econômico e produtivo.
A Engecass disponibiliza ainda um “Kit de Equipamentos Especializados”, que inclui bastão de resgate, luvas, botas e ferramentas isoladas, multímetro para teste de isolação, placas de identificação de alta voltagem e um totem de carregamento.
Conclusão
Os veículos elétricos e híbridos estão se tornando rapidamente uma parte significativa das demandas que as oficinas mecânicas estão e estarão recebendo.
Com o crescimento das vendas, recusar este trabalho não é mais uma opção.
Além disso, a maioria das preocupações iniciais sobre como lidar com a tecnologia de veículos elétricos e híbridos está começando a desaparecer para a maioria das oficinas, auto centers e concessionárias.
Para continuar acompanhando as novidades neste mercado, acesse o Blog da Engecass Elevadores Automotivos.
Sua visita muito nos honra!
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