Segundo o presidente da Anfavea, entidade que representa as montadoras com fábricas no Brasil, o setor automotivo nacional tem capacidade de produção de até 4,5 milhões de unidades ao ano, mas que ainda não alcança este patamar por conta de diversos fatores, entre eles a baixa competitividade do mercado interno.
Mas ainda de acordo com ele, as montadoras que operam no país apresentam excelentes condições de crescimento e de aumentarem suas oportunidades de negócio.
E é justamente para debatermos um pouco mais sobre este tema, que preparamos o artigo com dados, informações e expectativas sobre o que esperar do setor automotivo nos próximos anos.
Boa leitura!
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Competitividade é ainda o maior desafio do setor automotivo
O primeiro discurso após a posse do novo presidente da Anfavea deixou claro a importância de as montadoras enxergarem as oportunidades do mercado e aumentarem sua competitividade, principalmente ao aproveitarem os pontos fortes do cenário nacional.
Segundo o executivo, tais pontos positivos se referem ao design brasileiro e o conhecimento de engenheiros no país, colocando o setor automotivo nacional como uma referência de talento e capacidade para influenciar o mundo inteiro nesse momento.
Apesar disso, ele reforça a ideia de que falta muito para o mercado interno se tornar mais competitivo e, de fato, alcançar sua máxima capacidade de produção.
De acordo com ele, o desafio do setor automotivo atualmente se refere à competitividade da porta para fora. Afinal, conforme dito em seu discurso, o país conta com produtos bem competitivos no mercado internacional e ainda podemos entregar soluções desejadas em outros mercados.
Como aumentar essa competitividade no setor automotivo?
Entre desafios e oportunidades crescentes, o setor automotivo precisa pensar grande no país e aproveitar as lacunas de negócios ainda não preenchidas no mercado.
Vale destacar, por exemplo, que além da produção de veículos convencionais, há uma infinidade de outros nichos que podem ser melhor trabalhados no setor e, consequentemente, expandir as possibilidades de vendas.
Estamos falando aqui de mercados, como o de veículos pesados, máquinas agrícolas, híbridos e elétricos etc.
Para isso, é fundamental haver um melhor posicionamento das empresas atuantes no país em relação a novos investimentos e uma visão empresarial mais ampla e diversificada do setor para elevar o grau de competitividade das empresas no país.
Além disso, ainda sobre o discurso de posse do novo presidente da Anfavea, ele destacou um ponto de suma importância que o Brasil tem de positivo: a robusta rede de fornecedores!
Segundo ele, são mais de 98 mil empresas sustentando esse “ecossistema” no país e que torna o mercado interno muito bem suprido e com excelentes oportunidades para diversificação de soluções.
Assim, ele conclui que com toda essa rede enorme de fornecedores, o setor automotivo nacional pode atrair ainda mais investidores internacionais e fortalecer a nossa base industrial, aumentando dessa forma a competitividade de todo o mercado.
Por fim, o investimento em tecnologia se faz crucial para que o país esteja apto a desenvolver soluções iguais ou superiores ao que já existe em países da Europa, por exemplo. E isso também poderia ser fomentado em programas e campanhas do poder público.
Em resumo, essas são algumas informações úteis e visões sobre os principais desafios do setor automotivo no Brasil e como o tema “busca pela competitividade” ainda se faz presente neste mercado, porém, ao mesmo tempo, com inúmeras oportunidades de crescimento e investimento para as montadores e empresas do cenário.
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