O Volkswagen T-cross é uma das novidades do setor automotivo. Ele é o SUV de entrada da marca alemã, que no Brasil disputará o mercado de automóveis com o Honda HR-V, Hyundai Creta, Nissan Kicks e Jeep Renegade. Dentro da atual gama da Volkswagen, o T-cross terá um papel importante. Ele será o menor SUV feito sobre a base modular, ou seja, sua arquitetura é a MQB A0, a mesma usada pelos compactos Polo e Virtus.
No Brasil, a produção do automóvel será em São José dos Pinhais, no Paraná, enquanto o modelo europeu sairá da fábrica de Pamplona, na Espanha. Com isso, haverá duas variações do T-cross.
Na Europa, o utilitário será menor e mais modesto para não conflitar com o T-Roc, derivado do Golf. Mas o Volkswagen T-cross terá de tão especial para conquistar o cliente da sua loja de automóveis, oficina ou auto center? Isso é o que vamos explicar ao longo deste artigo. Confira!
Como será o Volkswagen T-cross?
O Volkswagen T-cross se destaca por seu visual. A dianteira do modelo brasileiro terá grade e para choques levemente alterados, enquanto as lanternas terão desenhos e luzes diferentes. A boa notícia é que ambos terão iluminação diurna e leds. A frente do automóvel segue o padrão VW e a traseira é mais ousada, com lanternas envolvidas por moldura que atravessa a tampa.
A Volkswagen também fez alterações relevantes que deixaram o SUV nacional mais confortável que o europeu. Além do entre eixos alongados que ampliam o espaço para pernas, o T-cross nacional terá saídas de ventilação para o banco traseiro, seguindo o padrão do Polo e Virtus. O túnel central será mais baixo e o painel terá um suporte para celulares. Por fim, o Volkswagen T-cross terá uma opção de modelo com teto solar panorâmico, descartado no dos europeus.
Outro elemento importante é o quadro de instrumentos em tela digital de 10,2 polegadas. O visor é colorido, configurável e fácil de manusear pelos botões no volante. Os mapas do GPS podem se expandir facilmente e você poderá visualizar os clássicos relógios do conta-giros e do velocímetro, e ver vários dados de bordo. No entanto, este recurso só deve aparecer na versão Highline, que será a top de linha, pelo menos até a chegada do R-Line, que não está confirmado, mas, tem grandes chances de ser oferecido no Brasil.
Como será o motor?
O T-cross Trendline será o modelo de partida, com interior mais simples e instrumentos no padrão tradicional. A central multimídia é menor que a de 8 polegadas do Highline e não haverá modernidades como chave presencial com partida do motor por botão ou ar-condicionado digital. Já a mecânica será sempre turbo.
A versão de entrada usará o motor 1.0 TSI turbo flex de Polo e Virtus, com os mesmos 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Para este motor, haverá opção de câmbio manual de cinco marchas (MQ200) e do automático Tiptronic de seis marchas. A tração é sempre na dianteira. O Volkswagen T-cross também promete uma tocada mais emocional com o motor 1.4 turbo flex de 150cv.
Este será sempre automático com seis marchas, paddle-shifts no volante e diferentes modos de condução. Como nos modelos mais novos, a nomenclatura seguirá o padrão baseado no torque e não na litragem: 200 TSi para as versões 1.0, 250 TSI no 1.4 litro. Nos países vizinhos do Mercosul, o SUV terá ainda a opção do motor 1.6 16V MSI a gasolina, que foi descartado para o mercado brasileiro, onde a marca segue focada nos motores turbinados.
Quais os pontos positivos e negativos do automóvel?
Você que é proprietário de auto center, loja de automóveis e oficina mecânica precisa conhecer os pontos positivos e negativos do Volkswagen T-cross. Veja:
Pontos positivos
- Baixo nível de ruídos na cabine;
- Equilíbrio dinâmico em movimento, com respostas diretas do volante;
- Seis Airbag;
- Controle eletrônico de estabilidade;
- Assistente de baliza, que entra e sai de vagas sozinho.
Ponto negativo
Porta malas menor que o dos concorrentes diretos, como HR-V, Creta e Kicks.
Como você pode ver, o Volkswagen T-cross vem para surpreender o setor automotivo. Agora que você já conhece um pouco mais do automóvel, saberá que valerá a pena oferecer um modelo na sua empresa, não é verdade?
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